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As casas de campo normalmente ocupam zonas mais remotas. Sendo assim, traçam estratégias para uma implantação que respeita o contexto para criar um diálogo com a paisagem, mas também para trazer mais conforto térmico e iluminação natural. Na maioria das vezes, estas soluções trazem estratégias passivas que, junto da escolha dos materiais e técnicas construtivas, podem brindar um projeto ainda mais sustentável. A seguir, conheça dez residências brasileiras que servem de exemplo para esse tema.
A Casa Serrana era pouco dotada de ventilação cruzada e iluminação natural. A partir de alterações internas na planta baixa, o Studio Coplanar possibilitou uma entrada constante de luz natural e ampliou a sensação do espaço interno da casa. Elas foram: criação de jardins junto aos ambientes interiores, a inclusão de uma área de serviço externa ao fundo da cozinha e a substituição das pequenas janelas existentes de vidro opaco nos fundos da casa.
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Já o escritório Siqueira + Azul Arquitetura buscou a iluminação e aeração naturais para cada segmento da Casa Horizonte Infinito através de jardins internos ou aberturas zenitais. No projeto, painéis deslizantes, pivotantes e portas camarão privilegiam a ventilação cruzada. Além disso, varandas cobertas com ripados em madeira criam zonas de sombreamento que dão continuidade às áreas internas.
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No cerrado brasileiro, a Casa Palicourea foi projetada pelo BLOCO Arquitetos com distintos tratamentos entre os ambientes para garantir o conforto térmico. A zona dos quartos e banheiros foi tratada como área de permanência prolongada e recebeu cobertura em lajes de concreto maciço que delimitam um “colchão de ar” entre elas e a cobertura de madeira. Esse vazio é também um espaço aberto e ventilado naturalmente que promove maior conforto térmico para os ambientes e fornece espaço para a distribuição aparente da maior parte de instalações e equipamentos. Diferentemente dos quartos e áreas contíguas, os espaços de convívio social são dotados de grandes áreas envidraçadas, panos de esquadrias de correr, telas mosquiteiras e brises corrediços vazados de madeira que permitem obter ventilação e iluminação naturais constantemente.
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A Casa Guararema é realizada a partir do sistema construtivo em taipa para todas as paredes. Essas vedações são espessas, pesadas, maciças, de manufatura gradual e apresentam uma suave textura que revela cada camada assentada. A técnica é bastante antiga, mas foi executada com um método mais moderno. Para conferir uma maior durabilidade, o Terra e Tuma Arquitetos Associados optou por utilizar a técnica conhecida como Terra Estabilizada Compactada - TEC (Stabilized Rammed Earth - SRE), na qual o cimento é adicionado à mistura original do solo para compensar possíveis danos causados pelo contato com a água - garantindo todos os benefícios que a taipa pode oferecer.
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O escritório Silvia Acar Arquitetura desenhou paredes com placas parafusadas em montantes de aço galvanizado: do lado externo placas cimentícias fixadas sobre membrana hidrófuga, um miolo com camada de isolamento térmico em lã de rocha, e o lado interno em chapas de compensado de Paricá de 18mm. No Chalé SBS, os painéis fazem o contraventamento da estrutura. Contrastando com a madeira clara aparente em todo o interior do chalé, as faces externas das paredes são revestidas com tábuas de Pinus carbonizadas com maçarico na própria obra, protegendo a madeira por uma camada mineral e formando um sistema de fachada ventilada.
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Localizada em um terreno de grande declive, a Casa Mantiqueira foi projetada pelo ARKITITO Arquitetura, que em seu desenho buscou tirar proveito da vista que privilegia o horizonte, sendo esse o partido que estimulou a forma mais plana e horizontal da casa que é cercada de morros verdes e vegetação nativa. Além do conforto visual, priorizou-se técnicas projetuais que alcançassem um melhor desempenho térmico fazendo uso de ventilações cruzadas que proporciona maior arejamento e incentiva a permeabilidade visual em toda a edificação.
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Por fim, na busca por um material que tenha relevância atual de acordo com os temas da sustentabilidade e meio ambiente, os escritórios Felipe SS Rodrigues e Sergio Sampaio Arquitetura + Planejamento ao projetar a Residência Haras Larissa optou pelo uso da cross laminated timber (CLT). Além das qualidades estruturais, o material agrega valor estético a todo projeto.
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A premissa estrutural da Casa Hibisco, realizada por F.studio arquitetura + design, está nos pilares de Aroeira, que são provenientes da antiga construção que havia no local. Para enaltecer os recursos locais, o projeto adota a taipa de pilão - onde a terra em sua composição provém da região com a intenção de protagonizar as cores do Cerrado paulistano -, que possuem como base estrutural o concreto ciclópico realizado a partir do reuso de tijolos da demolição da casa original.
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Toda a parte externa da Casa Árbol é revestida com madeira de eucalipto cidró. Para uma maior integração com a natureza, Íntegra Studio Arquitetura optou por pintá-la com um “stain” na cor preto, contrastando com a parte interna da casa que é mais suave e realizada em compensado naval.
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12 pilares metálicos sustentam, a 5 metros do solo, a Casa Monóculo cujo formato nos lembra o daqueles antigos monóculos de fotografia, objetos plásticos de formato trapezoidal usados para a visualização de uma fotografia em cromo, no contra luz. Alan Chu suspendeu a construção para preservar a situação pré-existente da topografia e da vegetação, além de buscar a vista desimpedida do sol nascente atrás das montanhas ao fundo.
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![10 Casas de campo brasileiras e suas estratégias de conforto e sustentabilidade - Imagem 21 de 30](https://images.adsttc.com/media/images/6553/73e1/f96c/7655/2877/02d8/newsletter/10-casas-de-campo-brasileiras-e-suas-estrategias-de-conforto-e-sustentabilidade_23.jpg?1699967981)
Publicado originalmente em 09 de novembro de 2022, atualizado em 14 de novembro de 2023.